domingo, 26 de junho de 2011

Segundo dia de viagem

Segundo encontro, dia 30 de abril de 2011. Quem nos recebeu desta vez foi a Silvia que recolheu nosso prazer de casa (fotos de nossa infância e de nossos alunos) e o Sérgio, quem tirou da bagagem diários para distribuir entre os 21 viajantes e pediu para Vanessa ler o diário do ultimo encontro, relatado pela Mônica. Perguntou se alguém gostaria de registrar o encontro presente, foi quando me ofereci para ser a escrivã desta segunda viagem.
Durante todas as paradas que fizemos em diferentes estações desfrutávamos um pouco da poesia de Manoel de Barros, que descrevia pequenos detalhes de sua infância.
Lá vai o trem vai subindo pelo monte...
Fizemos um trenzinho que nos levou para o quintal da casa, onde relembramos brincadeiras de nossa infância como: Passa anel, galinha choca, adoletá e algumas cantigas de roda e brinquedos cantados tais como: Pai Francisco, é de tango-tango, a carrocinha pegou etc.
Após as brincadeiras, entramos e estavam expostas na sala grande, as fotos das infâncias de cada um, foi bem interessante ver a cor das fotografias, os diferentes tipos de papéis, as roupas e os costumes em diferentes épocas.
A segunda parada foi novamente na parte externa da casa, onde demos forma, utilizando argila, a um objeto ou algo que remetesse a infância lida nas fotografias. Uma segunda exposição foi organizada com as obras realizadas e devidamente etiquetadas.
Lanchamos e sentamos para discutirmos algumas questões como: Toda infância é igual? Quais seriam as proximidades da infância?
Percebemos que a música, as brincadeiras, o lúdico a espontaneidade, novas experiências e as diferentes relações permeiam as diferentes infâncias.
A Denise fotografou o grupo e contribuiu com suas sábias palavras, mas uma de suas frases ilustrou muito bem a relação da criança com o mundo que a cerca. “Somos como um rio e sua margem, precisamos construir nossos limites e conhecer nossos contornos.”
Quando a discussão estava esquentando, o Sergio sabiamente, como mediador, propôs a leitura das fotos dos alunos e uma dinâmica onde ele lia algumas perguntas e todos respondiam em uma folha de papel e fazia uma dobra para que o próximo não lesse a resposta anterior. No final lemos todas as respostas.
Finalizamos o encontro com um vídeo em uma sala no andar de cima da casa, intitulado O Menino no trem, que mostrava diferentes infâncias em diversos lugares.
Também passou o prazer de casa: que era para observar em nossa sala de aula, o que esteve sempre lá e nunca reparara antes e distribuiu um texto do Bartolomeu Campos de Queirós e outro da Patrícia Corsino.
Andréa Neves

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